A participação feminina na evolução do mercado de Ciência e Tecnologia é visível. Desde o ano 360, quando a grega Hipácia de Alexandria (360-415) contribuiu com teses e ações nas áreas de astronomia, matemática e filosofia, o reconhecimento a diversas mulheres se fez visível neste setor.
Um segmento no qual elas vêm galgando cada vez mais espaço: hoje, o percentual de mulheres em cargos de liderança do setor tecnológico no Brasil é de 26%, algo que ainda pode crescer muito, mas já é bastante maior do que os 15% registrados há questão de 5 anos (fonte: IBGE).
E tal avanço tem seus pilares em grandes personagens da história desta área, como Ada de Lovelace (1815-1852), responsável por criar o código do primeiro programa a ser processado por uma máquina. Outro exemplo é Marie Curie (1867-1934), cientista que levou o Prêmio Nobel de Física em 1903 e o de Química em 1911.
Outra grande mulher da Ciência e Tecnologia foi Hedy Lamarr (1914-2000), que criou a técnica de salto de frequência. Em sua época, foi destinada ao combate de radares nazistas, mas acabou se consolidando como precursora dos sistemas hoje usados para Wi-Fi, Bluetooth e GPS.
Não se pode esquecer das Meninas ENIAC. Quando os primeiros computadores ainda dependiam da influência humana para funcionarem, um grupo de seis mulheres da Escola de Engenharia Moore, nos Estados Unidos, se tornaram as primeiras “computors” do mundo. Betty Snyder, Marlyn Wescoff, Fran Bilas, Kay McNulty, Ruth Lichterman e Adele Goldstine foram responsáveis pela configuração do computador ENIAC, gerenciando os mais de três mil interruptores e botões que ligavam a máquina – um gigante de nada menos do que 80 toneladas.
Mais um nome a ser lembrado: Irmã Mary Kenneth Keller, que foi a primeira mulher a receber um doutorado em Ciências da Computação, em 1965. Desde os anos 50 ela trabalhava em oficinais de informática e, além disso, criou a linguagem de programação BASIC.
Jean Sammet, que desenvolveu a linguagem de programação FORMAC, também merece destaque. A criação dela foi usada, nos anos 60, pela IBM para cálculos matemáticos complexos.
Ainda no campo das linguagens de programação, temos a americana Grace Hopper, que foi uma das criadoras do COBOL, usado até hoje.
E se você usa o Google, saiba que deve a facilidade desse mecanismo de busca online à tecnologia criada por Karen Sparck Jones, que desenvolveu o conceito de inverso da frequência em documentos, hoje base para buscadores web.
No universo da Internet, outro nome a ser consagrado é o de Radia Perlman, designer de software e engenheira de redes que criou o protocolo STP (Spanning Tree Protocol), responsável por melhorar a performance de conexão entre diferentes sistemas.
Frances Allen é também uma das mulheres da Ciência e Tecnologia a receberem homenagem, já que atuou por 45 anos na IBM, onde colaborou para o desenvolvimento de computadores que pudessem ser vendidos ao mercado residencial. Por suas contribuições, foi a primeira mulher a ganhar o prêmio Turing Award.
Na W3K, também contamos com o potencial feminino. Nosso time inclui diversas colaboradoras, e a contribuição delas é essencial para nosso crescimento. Na gestão, hoje, é mais e 50% representado por mulheres.
Reconhecendo a importância de todas as mulheres para a sociedade e o mercado, a W3K manifesta hoje sua homenagem. Um feliz Dia Internacional da Mulher a todas!
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